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A Cura tem muita informação e um tanto de confusão

A fotografia é o ponto alto filme. Imagens belíssimas por sinal, que não salvam a produção de um fracasso retumbante.

Depois de sair da sessão de  A Cura, novo filme do diretor  Gore Verbinski, você fica com algumas impressões, nem todas boas. Uma delas, talvez das principais, é a demora para conclusão de todo o suspense na tentativa errada de se criar um clássico de thriller psicológico.

São quase duas horas e meia de enrolação, referências, homenagens e quem sabe até plágio para chegar ao desfecho nem lá tão surpreendente. O filme cansa muito e, pelo menos na sala em que estava, com mais quatro pessoas (sim, na estreia e somente três casas na sessão) não teve muita animação.

Uma mistura de Drácula com Hitler,  com O Iluminado e outras homenagens (?) a Kubrick. São  tantas referências que te deixam muito entediado e não apresentam nada de novo  ou instigante para o estilo. Basicamente conta a história do mocinho (nem tão moço assim) que vai em busca de um dos acionistas de uma grande empresa que foi se aventurar em um spa nos Alpes Suíços.

Chegando lá coisas estranhas começam a acontecer, pessoas a desaparecer e o mocinho a enlouquecer (?). Nada de novo abaixo do sol. Depois de mais de duas horas acompanhando a coisa toda a impressão que tive foi de que se fosse uma série, dessas que todo adolescente (ou não) aplaude na Netflix, talvez seria uma das melhores produções.

É sério, tem coisas que funcionam muito bem como série, mas fossem para a telona, sei não. E vice-versa, claro. Ah, a fotografia é o ponto alto filme. Imagens belíssimas por sinal, que não salvam a produção de um fracasso retumbante.

 

2/5